17 de maio de 2010

Vinicius de Moraes

"São demais os perigos desta vida Pra quem tem paixão principalmente Quando uma lua chega de repente E se deixa no céu, como esquecida E se ao luar que atua desvairado Vem se unir uma música qualquer Aí então é preciso ter cuidado Porque deve andar perto uma mulher..."

Vinícius de Moraes (Rio de Janeiro RJ, 1913 – 1980) formou-se em Direito, no Rio de Janeiro, em 1933. No mesmo ano publicou O Caminho para a Distância, seu primeiro livro de poesia. Ainda na década de 1930, são lançados Forma e Exegese (1935), Ariana, a Mulher (1936) e Novos Poemas (1938). Em 1938 viajou para a Inglaterra, para estudar Língua e Literatura Inglesa. De volta ao Brasil, ingressou na carreira diplomática; serviu nos Estados Unidos, na França e no Uruguai. Em 1956 iniciou parceria com Tom Jobim, que fez as músicas para sua peça Orfeu da Conceição. Publicou, em 1957, o Livro de Sonetos. Em 1958 foi lançado o LP Canção do Amor Demais, que inclui a música Chega de Saudade, composta por ele e Tom Jobim, marco do movimento da Bossa Nova. Nas décadas seguintes ele participaria no movimento com diversas parcerias: Baden Powell, Carlos Lyra, Edu Lobo, Francis Hime, Pixinguinha, Tom Jobim e Toquinho. Em 1965 ganhou primeiro e segundo lugares no Festival de Música Popular da TV Excelsior, com as canções Arrastão, parceria com Edu Lobo, e Canção do Amor que não Vem, parceria com Baden Powell. Vinícius de Moraes, pertencente à segunda geração do Modernismo, é um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Suas canções alcançaram grande êxito de público, como Garota de Ipanema, a música brasileira mais executada no mundo. Para Otto Lara Rezende, "depois do Vinicius musical, foi o Vinicius cronista quem mais depressa chegou ao coração do grande público". Sua obra poética também teve e continua tendo muito sucesso; principalmente poemas como Soneto de Fidelidade. Ele produziu ainda poemas infantis, como os de A Arca de Noé (1970). (Biografia retirada do site http://www.astormentas.com/biografia.aspx?t=autor&id=Vinicius+de+Moraes ) Veja só que maravilha:
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Feira do Livro

A equipe de professores e alunos da Educação Infantil trabalhou intensamente para deixar a V Feira do Livro da EC 08 de Ceilândia mais bonita. Veja aí os resultados:

Sarau de Poesia - O girassol

O Girassol Sempre que o sol Pinta de anil Todo o céu O girassol Fica um gentil Carrossel. O girassol é o carrossel das abelhas. Pretas e vermelhas Ali ficam elas Brincando, fedelhas Nas pétalas amarelas. - Vamos brincar de carrossel, pessoal? - "Roda, roda, carrossel Roda, roda, rodador Vai rodando, dando mel Vai rodando, dando flor". - Marimbondo não pode ir que é bicho mau! - Besouro é muito pesado! - Borboleta tem que fingir de borboleta na entrada! - Dona Cigarra fica tocando seu realejo! - "Roda, roda, carrossel Gira, gira, girassol Redondinho como o céu Marelinho como o sol". E o girassol vai girando dia afora... O girassol é o carrossel das abelhas.
Trabalhamos a poesia em sala de aula, confeccionamos um livro gigante com a ajuda das crianças dos 1° e 2° períodos e fizemos uma linda apresentação com a música "O girassol" na voz de Jane Duboc. Foi de arrasar!!!!
Trabalho realizado pelos alunos do 1° período, recorte e colagem. A folha do girassol foi feita com o contorno das mãozinhas. O miolo da flor colagem com sementes de girassol. É claro que não poderiam faltar as abelhinhas. Feitas com rolinhos de papel higiêncio, pintados de amarelo, com colagem de tiras de papel preto. As anteninhas foram feitas de palitos de fósforo, as asinhas de papel sulfite azul.